quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Rio de Janeiro, cidade maravilhosa!



E ai galera, tudo certo?
Hoje falarei sobre minha empreitada para o Rio de Janeiro. Como eu estava no Guarujá e já tinha me despedido da competição, fiquei apenas no aguardo, esperando encontrar um amigo que pudesse me acolher no Rio de Janeiro, foi aí que surgiu a oportunidade de ir para a casa de Marcelo Bispo, um surfista local do Arpoador, uma figura muito carismática e brincalhona! Até aí tínhamos combinado tudo, o combinado seria o Erik nos levar para a rodoviária de Santos, e de Santos embarcaríamos finalmente para o Rio de Janeiro. Porém, ele não pode nos levar, por motivos pessoais, então tivemos que rachar um táxi até a rodoviária de Santos.
No ferry boat do Guarujá para Santos, nos encontramos com mais alguns amigos que estavam indo para o mesmo destino, a próxima etapa do WQS, que aconteceria no Rio de Janeiro, o Oakley Rio Pro de 5 a 11 de outubro.



Nesse outro táxi estavam Hernesto Nunes, um brasileiro que mora no Peru, super gente boa, na ocasião ele era guia de seus amigos gringos, Ângelo Losano (mexicano), Manuel Selman (chileno) e mais um mexicano. Logo que chegamos na rodoviária também encontramos outro amigo com o mesmo destino, Thiago de Souza. Aguardamos um pouco, fizemos um lanche e logo embarcamos para nosso destino, Rio de Janeiro. Eu entrei no ônibus e não vi nada, só reclinei minha poltrona e dormi, fui acordar apenas no outro dia, já na rodoviária carioca.
Desembarcamos nossas coisas, enquanto Bispo agilizava dois táxis com uns conhecidos dele. Com as bagagens em mãos, nos encontramos com os taxistas (amigos de Bispo) em um posto de combustível, a uma quadra da rodoviária. Agilizamos tudo, colocamos as bagagens dentro do carro, as pranchas em cima, tudo nos conformes. Foi aí que nos separamos, Hernesto, Ângelo, Manuel, Thiago e o outro mexicano foram em um carro para Ipanema, ficar em um albergue que Bispo havia agilizado para eles também. Bispo, Alex Lima, Jonatta Busetti, Tomas Hermes e eu, fomos para Copacabana, para o apartamento que Bispo mora com sua mulher e sua filha. Chegamos lá e vimos que o apartamento era pequeno para todos nós, contudo foi igual coração de mãe, acolheu a todos nós muito bem, fomos muito bem tratados por Marcelo Bispo e sua família.


No mesmo dia em que chegamos, fomos checar o mar no Arpoador, o pico onde aconteceria o campeonato no dia seguinte.Como estávamos em Copacabana, preferimos ir caminhando até o Arpoador, ao invés de irmos de ônibus, uma caminhada de uns 30 minutos aproximadamente, vendo o visual de Copacabana com sol e muita gente caminhando no calçadão.Já no Arpoador, Bispo nos apresentou para alguns de seus amigos e logos fomos surfar, surfamos pouco, pois no Arpoador existe um crawnd muito intenso.No outro dia fomos cedo para praia, surfamos pela manhã, antes do início do evento, o mar tinha meio metro de onda, nada de mais. Minha bateria só aconteceu a tarde, surfei bem, competi direitinho e avancei ao próximo round da competição.No dia seguinte minha bateria não era uma das primeiras, então resolvi ficar em casa e ir depois para o campeonato. Porém, o evento foi adiado durante três dias seguidos por falta de onda. Aí teve um dia que aproveitamos para ir a praia de Copacabana conhecer melhor o lugar, pois só ficávamos em casa sem fazer nada. Nesse dia estava, eu, Alex e Thomas, pois Jonatta já havia ido embora, após ter perdido na competição. Fomos até Copacabana tirar algumas fotos, só que não havíamos levado dinheiro algum, aí então surgiu nosso salvador, Alex com seus três reais no bolso, foi o suficiente para tomarmos um sorvete do Mcdonalds na beira mar e dar muitas risadas, fazendo um grau sem dinheiro! (risos)





Na sexta feira recomeçou o evento, porém o mar estava muito ruim, com um metro de onda e uma correnteza que jogava para fora, não deixava você se posicionar muito bem no pico, além de não ter como escutar nada da locução. Resultado, perdi a bateria precisando de uma nota 3.60, pois não consegui escutar que precisava somente disso, uma nota considerada baixa.Como saí do evento, comecei minha busca por passagem, contudo não seria nada fácil conseguir, pois era feriado e para ajudar o aeroporto do Rio estava em situação caótica, foi então que falei com meu amigo Vavá, para ele conseguir alguma passagem, mas logo ele me disse que seria impossível, não existia voo algum disponível. Por sorte no último instante ele achou um que iria até Florianópolis, ele me passou o horário do voo, mas mesmo assim eu precisaria contar com a sorte. No outro dia saí cedo de casa, por volta das 7 da manhã, peguei um ônibus que ia de Copacabana até o aeroporto, o caos era visível, não dava pra entender nada, era fila pra todo lado, voos atrasados e muita gente reclamado.Eu, bem tranquilo fui pedir informação sobre meu voo, fui para a fila fazer o check - in, quando chegou minha vez no atendimento, a mulher me disse que eu havia perdido meu voo, reclamei alegando que me passaram uma informação errada a respeito do meu voo e por isso acabei perdendo o mesmo. Então ela foi ver o que podia fazer para eu embarcar no próximo voo, foi aí que pensei, “hoje já não volto mais pra casa”, pois havia muita gente para embarcar ainda. Foi então que a moça veio e disse que eu teria que remarcar minha passagem e pra isso teria que ir ate o caixa de atendimento novamente. Então fui remarcar minha passagem, chegando lá muita gente estava reclamando, pedindo o reembolso de suas passagens, falando que era uma palhaçada isso ocorrer atualmente. Aí conversei com uma funcionária da empresa bem gente boa, ela me disse que eu poderia tentar embarcar no próximo voo, que partia meio dia, eu aceitei, só queria ir para casa.Fiz meu check - in e esperei mais umas duas horas para embarcar no avião, até aí não sabia se eu conseguiria, se o voo lotasse, eu ficava, seria obrigado a esperar ainda mais. Quando chamaram para o embarque, eu olhei a fila e pensei novamente, é hoje que vou ter que dormir aqui no aeroporto (risos), havia mais um casal em espera junto comigo, estávamos na torcida para que o voo não lotasse, por sorte o voo não lotou, assim conseguimos embarcar e após 30 minutos de espera para que a pista de decolagem fosse liberada, finalmente estávamos a caminho de Florianópolis, nos ares.


Chegando em Floripa, peguei um ônibus circular até a rodoviária, chegando na rodoviária outro problema, não sabia se conseguiria passagem para Joinville, pois era feriado e havia ainda a Ocktoberfest. O que eu consegui foi um ônibus pinga – pinga, que deixaria Florianópolis as 16:30 e chegaria em Joinville perto das 20:00 horas, mas mesmo embarcado nesse ônibus eu já imaginei que teria mais um problema para solucionar, conseguir um meio de ir até Itapoá, pois pelo horário eu sabia da falta de ônibus nessa linha, meu destino final por alguns dias. Na rodoviária, meu amigo Rafael estava me esperando para irmos juntos até Itapoá, porém ele também iria de ônibus, então tivemos que pedir socorro a algum amigo.Após algumas tentativas, conseguimos falar com nosso amigo Helvinho, ele estava indo de Curitiba para Itapoá, contudo mudou sua rota e nos socorreu em Joinville. Graças ao santo Helvinho, conseguimos chegar em casa perto das 23:30. É, você acha que a vida de surfista é fácil? Não é não, passamos muitos perrengues! (risos)Quero agradecer a todos que me deram uma força nessa empreitada, a todos que me ajudaram de alguma forma. Principalmente ao Helvinho, que nos buscou em Joinville, onde as esperanças já eram quase nulas, não teria mais solução se ele não nos socorresse; agradecer muito também a família Bispo por nos receber tão bem em sua casa; ao Vavá que conseguiu o voo na última hora pra mim e aos meus patrocinadores, a Oceano, a Index Krown, a Banana Wax e a Freesurf wetsuits.


Muito obrigado a todos, valeu galera!

2 comentários:

  1. pô, irado irmão, continua nessa levada aí! altas fotos de paquitão ein!? hahaha! vou te dar um oculos desse de presente até o verão, hahaha! abraço

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  2. e o maresa depois que chegou em itapoá ?
    hahahaha
    é nóis irmao, continua empenhado aí!

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